A conversão para o GNV ajuda na economia com combustível, mas vale a pena? Entenda!
Com o preço dos combustíveis derivados do petróleo cada vez mais altos, muitas pessoas procuram alternativas para conseguir economizar. Uma delas é a conversão para GNV, também conhecido como gás natural.
Enquanto o valor da gasolina está nas alturas, passando de 7 reais o litro em algumas cidades e estados, o preço do GNV está em média 3,84 por metro cúbico. Com isso, muitos motoristas se perguntam se vale ou não a pena fazer a conversão em seu automóvel.
Incentivos de alguns estados
Além do preço do álcool e da gasolina, um dos motivos de muitas pessoas realizarem a conversão para o GNV é também a emissão de poluentes, afinal, a gasolina é um dos que mais emitem CO2, poluindo menos o meio ambiente.
Tendo isso em vista, muitos estados, como o Rio de Janeiro e o Paraná, oferecem um incentivo para quem opta por mudar o combustível do carro para o gás natural. Os motoristas que fazem isso, pagam 1,5% e 1%, respectivamente, de IPVA em relação a tabela FIPE dos veículos.
O óleo de um veículo com GNV dura mais
Uma das principais vantagens do gás natural é que ele é mais limpo que os outros combustíveis. Com isso, ele não se mistura e nem contamina o óleo do seu veículo, o que aumenta a vida útil do lubrificante.
Outro motivo para isso acontecer é que há menor formação de resíduos da combustão, e isso também ajuda bastante.
Conversão para GNV ajuda na economia de combustível
Outro benefício da utilização do GNV como combustível, sem dúvidas, é a economia que você terá. De acordo com a Abegás (Associação Brasileira das empresas de gás canalizado), ele é cerca 44% a 66% mais eficiente que o etanol e 43% a 58% mais econômico que a gasolina.
Com isso, além de economizar no valor, também vai ter economia no gasto do combustível.
Tendo esses benefícios, muitos motoristas que possuem o GNV afirmam que vale a pena, mas é preciso de alguns cuidados com o veículo que faz a conversão.
Quais são os cuidados que se deve ter ao utilizar o gás natural?
Na hora de realizar a conversão para o GNV, é importante entender que esses combustíveis são secos, ou seja, não possuem lubrificante, que é fundamental na primeira partida a frio do carro.
Se não tiver isso, pode acabar tendo um desgaste maior nas hastes das válvulas e guias de válvulas no cabeçote, o que pode causar problemas no componente.
Por esse motivo, recomendamos bastante que não dê partida com o carro frio no GNV. Quando se realiza a conversão, ainda dá para usar o “combustível de fábrica”. Com isso, faça esse procedimento na gasolina ou álcool e rode um pouco com o seu veículo.
Além disso, o gás natural também pode carbonizar as sedes de válvulas no cabeçote e a face de assentamento delas, prejudicando o funcionamento do seu motor.
Tendo isso em vista, a segunda dica ao fazer a conversão para GNV é atentar-se às manutenções preventivas e realizar a troca dos componentes no tempo certo.
Equipe Motor 100